segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como a borboleta!

Não á vejo como uma doença, vejo-a, como um crescimento, como algo a qual eu teria que passar. Vejo-a como um amadurecimento. Como a borboleta, que antes de tudo é inocente lagarta, não conhece onde pode chegar, não sabe quão linda pode ser a vista lá do alto, não sabe a sensação de não estar presa, ao mundo, á gravidade, ao chão; mas depois de longo tempo fechada em seu casulo, pensando, meditando, repensando, entendendo, tecendo sua liberdade, sentindo-a tecer-se ao seu redor em forma de asas; sai então para uma nova vida, sai, para o que ela nunca havia experimentado, sai para o futuro, para o novo, para o melhor, para a sua recompensa. Voa.
Eu não posso dizer que me curei, mas afinal, como poderia curar-e de algo a qual não considero doença? Eu posso apenas dizer que cada vez mais me sinto livre, cada vez mais sinto as minhas asas tecidas, sinto-as fortificadas, e sinto que devo tentar usá-las, devo tentar voar, preciso tentar, preciso voar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário